ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O impacto das atividades humanas, nomeadamente a queima de combustíveis fósseis, o abate da floresta tropical e a pecuária, no clima e na temperatura da Terra é cada vez maior.
As enormes quantidades de gases com efeito de estufa provenientes destas atividades juntam-se às naturalmente presentes na atmosfera, reforçando o efeito de estufa e o aquecimento global. As palavras estão no site da Comissão Europeia e, associadas à realidade que vivemos, com alterações climáticas a acontecerem um pouco por todo o Planeta, deviam ser suficientes para nos assustarem.
Alguns gases presentes na atmosfera terrestre funcionam como as paredes de vidro de uma estufa, retendo o calor do sol e impedindo-o de escapar para o espaço.
O CO2, o principal gás com efeito de estufa produzido pela atividade humana, é responsável por 63 % do aquecimento mundial antropogénico, sendo que a sua concentração na atmosfera é atualmente 40 % mais elevada do que no início da era industrial.
A atual temperatura média do planeta é 0,85º C superior à do século XIX. Cada uma das três últimas décadas foi mais quente do qualquer outra década desde 1850, ano em que começou a haver registos.
Para os cientistas mais conceituados a nível internacional na área do clima, as atividades humanas são, quase certamente, a principal causa do aquecimento observado desde meados do século XX.
Um aumento de 2º C em relação à temperatura na era pré-industrial é considerado pelos cientistas como o limite acima do qual existe um risco muito mais elevado de consequências ambientais à escala mundial perigosas e, eventualmente, catastróficas. Por esta razão, a comunidade internacional reconheceu a necessidade de manter o aquecimento global abaixo de 2.º C.
Contrariar esta tendência é permitir um desenvolvimento sustentável que satisfaça as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades.